• 27 de fevereiro de 2019

Síndrome Metabólica: a doença da civilização moderna

A síndrome metabólica é um conjunto de condições que se somam, aumentando o risco de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral e diabetes tipo 2.

Essas condições incluem aumento da pressão arterial, aumento de açúcar no sangue, excesso de gordura corporal ao redor da cintura e níveis anormais de colesterol ou triglicérides.

Ter apenas uma dessas condições não significa que você tenha síndrome metabólica. Mas isso significa que você corre um risco maior de ter uma doença grave. E se você desenvolver mais de uma dessas condições, seu risco de complicações, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, aumentam ainda mais.

A síndrome metabólica é cada vez mais comum, e vem atingindo a população em todo o mundo. Se você tem síndrome metabólica ou qualquer um de seus sintomas, mudanças drásticas em seu estilo de vida podem ser necessárias para que ajudem a atrasar ou mesmo impedir o desenvolvimento de sérios problemas de saúde.

Distúrbios Associados à Síndrome Metabólica

A maioria dos distúrbios associados à síndrome metabólica não apresenta sinais ou sintomas comuns. Um sinal visível é uma grande circunferência da cintura. E se o seu nível de açúcar no sangue estiver alto, você poderá notar os sinais e sintomas do diabetes por exemplo, como o aumento da sede e micção, fadiga e visão embaçada.

A síndrome metabólica está intimamente ligada ao excesso de peso ou ao sedentarismo. Ela também está ligada a uma condição chamada resistência à insulina.

Normalmente, seu sistema digestivo quebra os alimentos, os carboidratos em porções de açúcares mais simples. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda esse açúcar a entrar nas células para ser usada como combustível.

Em pessoas com resistência à insulina, as células não respondem normalmente à insulina e a glicose não pode entrar nas células tão facilmente.
Como resultado, seus níveis de açúcar no sangue aumentam mesmo quando seu corpo produz mais e mais insulina para tentar baixar o açúcar no sangue.

Fatores de Risco

Os seguintes fatores aumentam as chances de uma pessoa ter síndrome metabólica:

Idade: Seu risco de síndrome metabólica aumenta com a idade.
Obesidade: Estar acima do peso, especialmente em seu abdômen, aumenta o risco de síndrome metabólica.
Diabetes: É mais provável que você tenha síndrome metabólica se tiver diabetes durante a gravidez (diabetes gestacional) ou se tiver um histórico familiar de diabetes tipo 2.
Outras doenças: Seu risco de síndrome metabólica é maior se você já teve doença hepática gordurosa não-alcoólica, síndrome dos ovários policísticos ou apneia do sono.

Se você não fizer mudanças no seu estilo de vida para controlar o seu excesso de peso, poderá desenvolver resistência à insulina, o que pode elevar os níveis de açúcar no sangue, além de doenças cardíacas e dos vasos sanguíneos.

O colesterol alto e a pressão alta podem contribuir diretamente para o acúmulo de placas nas artérias. Essas placas podem estreitar e endurecer suas artérias, o que pode levar a um ataque cardíaco ou derrame cerebral.

Como é Diagnosticada a Síndrome Metabólica?

Normalmente é preciso que pelo menos três fatores de riscos sejam apresentados pelo paciente, dentre eles: hipertensão, índices elevados de LDL ou reduzidos de HDL. Um critério fundamental é o aumento da circunferência abdominal, para homens superior a 102 cm e para mulheres superior a 88cm.

Sendo assim, alguns exames são necessários para fechar o diagnóstico, além dos citados acima, temos também a dosagem da glicemia em jejum, que se estiverem acima de 100 mg/dL, já configura critério para a síndrome.

Os pacientes normalmente descobrem a doença depois de se consultarem com um cardiologista e/ou endocrinologista, que costumam acompanhá-los após a realização dos exames.

Como Prevenir a Síndrome Metabólica?

Um compromisso vitalício com um estilo de vida saudável pode prevenir as condições que causam a síndrome metabólica. E este vida saudável inclui:

  • Praticar pelo menos 30 minutos de atividade física aeróbica moderada, 5 vezes por semana ou outras programações que atinjam o mínimo de 150 minutos por semana;
  • Comer muitos vegetais, frutas, proteína magra e grãos integrais;
  • Limitar a gordura saturada e sal em sua dieta;
  • Manter um peso saudável;
  • Não fumar.